A igualdade remuneratória é uma questão de direitos humanos e justiça social, na medida em que a retribuição pelo trabalho de igual valor deve ser justa e equitativa, independentemente do sexo, género, raça, idade ou qualquer outra característica individual. Além disso, a igualdade remuneratória é também uma questão fundamental para o sucesso e para a sustentabilidade das empresas, no longo prazo. Ao garantir que todas as suas pessoas são tratadas de maneira justa e equitativa em relação à remuneração, as organizações podem criar ambientes de trabalho mais inclusivos, produtivos e éticos e desfrutam de uma reputação positiva que pode atrair clientes, investidores e parceiros de negócios que valorizam organizações com desempenhos socialmente responsáveis.
A ação fiscalizadora da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT), tem originado a notificação de muitas organizações portuguesas com 50 ou mais trabalhadores que apresentam uma desigualdade salarial entre homens e mulheres igual ou superior a 5%, solicitando-lhes a apresentação do plano de avaliação das diferenças remuneratórias e obrigando-as à implementação de um plano para correção das diferenças salariais não justificadas no prazo de 1 ano desde a data da notificação, de modo a evitar a aplicação das sanções previstas na lei.
Esta formação permite à organização implementar um sistema de gestão promotor da igualdade remuneratória, ajudando-a a operacionalizar internamente este sistema, anulando o risco de inconformidade legal, ao mesmo tempo que acede a uma certificação que a reconhece, a nível nacional, como uma organização empenhada em praticar a igualdade remuneratória para com os seus trabalhadores e trabalhadoras.
